Todas as sociedades estão pejadas de tribos. As sociedades intelectuais, ou com pretensões, não fogem a essa praga, nessas, o flagelo é ainda maior. Por qualquer coisa que dê jeito, vai-se formando a matilha. É vê-los felizes e contentes nas suas ridículas farpelas, da pseudo convicção, do saber inquestionável e do “babanso” pegajoso tão só deles. Amassam as costelas uns aos outros com palmadinhas de mão mole e peganhenta, sorrisos ignóbeis amarelados. A distância maior que alcançam, é entre um e o outro e assim sucessivamente. Por ali gravitam. A jóia a pagar para quem queira aderir a qualquer uma delas, é anular-se enquanto ser pensante, despir-se de convicções, sobretudo das suas. Há também os grupinhos, que nunca chegam a tribo. Mas que são igualmente deliciosos. Enfim. É a vida. Deixá-los viver para que sintam....prefiro a minha tribo...a do salitre!!!
2 comentários:
São dias difíceis, de muito trabalho, muitas cobranças. Quando trabalho elaborando meus inevitáveis textos, uso a trilha sonora de seu blog.
Não o conheço, cheguei aqui por mero acaso, mas tudo nesse espaço é inspirador: as fotos,as músicas, os textos, a maneira como você manuseia as palavras, como descreve sensações e sentimentos...
Mais prá frente te conto como cheguei até aqui, ainda é cedo.
Parabéns!
Alice
obrigado e benvida ao grupo de pessoas que utilizam o meu espaço enquanto trabalham....
spotodoxoco
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